Através do projecto “Escola Ecológica-Sementes para o Futuro”, a Verde Azul, uma empresa ligada ao desenvolvimento e gestão de projectos ambientais, promove, desde 2018, campanhas de educação e sensibilização a alunos, professores e auxiliares administrativos em sete (7) escolas primárias da província de Maputo. A iniciativa conta com o apoio da Cooperativa de Educação Ambiental Repensar em parceria com a AMAIA (Associação de Moçambicana de Avaliação de Impacto Ambiental), CDM (Cervejas de Moçambique) e a Associação Yinguissa.

No âmbito do projecto, a Verde Azul realizou campanhas de sensibilização sobre a importância de conservar a biodiversidade organizando palestras de sala em sala e nos pátios escolares. Adicionalmente, disponibilizou material didático com forma de incentivar os alunos a investigar e compreender o meio ambiente. Promoveu campanhas de limpeza na praia da Costa do Sol, acções de conservação da água e de plantio de árvores.

O projecto em questão engloba a Escola Primária Completa do Jardim, a Escola Primária Completa Costa do Sol, a Escola Primária Completa 24 de Julho, o Colégio Arco-Íris, a Escola Comunitária Hitankula e a Escola Primária Completa Gungunhana.

Algumas das actividades da Verde Azul, incluíram a “capacitação de vinte e cinco (25) alunos pertencentes às 4ª, 5ª e 6ª classes, revitalização do Clube Ambiental escolar, educação para gestão de resíduos sólidos e líquidos”.

Sobre a promoção da Economia Azul, a Verde Azul acredita que a prática pode catapultar o desenvolvimento económico de Moçambique tornando o país numa fonte de conhecimento em matéria de conservação marítima. As oportunidades que existem na área da investigação científica e conservação podem criar mais postos de trabalho e negócios ligados à área.

As campanhas da Verde Azul no tocante à Economia Azul baseiam-se no facto de que mais de 60% da população moçambicana vive ao longo da costa marítima, o que constitui uma ameaça a sustentabilidade dos recursos marinhos e costeiros, neste âmbito que a VA promove campanhas de sensibilização nas comunidades residentes ao longo das zonas costeiras por forma adoptarem medidas de utilização e exploração do mar e da costa de uma forma sustentável, diversificando as actividades de sustento, reduzindo a pressão sobre os recursos naturais e adoptando tecnologias de extracção e transformação de produtos naturais ambientalmente vantajosas para perpetuar os ecossistemas e os recursos associados. Os mangais, os recifes, os rios e as espécies marinhas fazem parte de ecossistemas complexos e simbióticos, quando um destes ecossistemas sofre mudanças, o impacto sente-se ao longo de toda a cadeia de valores, reduzindo a resiliência do país às mudanças climáticas e exacerbando eventos extremos que afectam directamente a segurança da população e seus meios de vida.

Assim, a Verde Azul acredita ser fundamental mitigar os impactos da poluição marítima e potencializar os recursos marinhos, implementando e monitorando novas políticas ambientais que protejam os ecossistemas e que promovam as comunidades locais. Kemal Vaz, director geral da Verde Azul, acredita ser “necessário um maior envolvimento do governo e das autoridades fiscalizadoras em parceria com a sociedade civil e o sector privado’’. É necessário consolidar os mecanismos e as políticas ambientais de modo que exista maior coordenação entre as comunidades, os mecanismos de protecção costeira, o governo e o sector privado”.

Tendo em conta os desafios impostos pela pandemia, a empresa tem implementado novas metodologias e sistemas de prevenção contra a Covid-19 em todos seus projectos, desde o distanciamento social, desinfecção das mãos ao uso correcto da máscara.

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